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Estudo sobre Transformação Digital identifica quatro modos em que os Líderes se destacam
13/02/2018

Pesquisa sobre o progresso da transformação digital, aponta as principais descobertas de um grupo de 3.000 executivos de mais de 100 empresas líderes, e oferece um plano de ação para o sucesso.

Como na clássica parábola dos cegos e o elefante, parece que cada organização passa pela transformação digital de maneira única. Algumas equacionam o processo com novas tecnologias, apostando na Internet das Coisas, machine learning e inteligência artificial.

Outras veem a transformação como um modo de aumentar a eficiência e alterar os processos de negócios para acelerar o lançamento de produtos no mercado.

Há ainda aquelas que consideram a transformação uma forma de alcançar um diferencial estratégico, inovando os modelos de negócios para atender e promover o engajamento dos clientes.

Apesar dos inúmeros pontos de vista diferentes, muitas empresas ainda se sentem desafiadas pela constante e pragmática evolução digital de maneiras que são significativas, inovadoras no setor e líderes no mercado.

De acordo com um estudo recente com mais de 3.000 executivos de nível sênior em 17 países e regiões, somente 3% das empresas no mundo todo concluíram com sucesso suas iniciativas de transformação digital em toda a organização, embora 84% dos altos executivos classifiquem esse tipo de empenho como “de importância vital” para a sustentação básica dos negócios.

O estudo global mais completo dessa categoria, o relatório “SAP Digital Transformation Executive Study: 4 Ways Leaders Set Themselves Apart” (Quatro Características que Destacam os Líderes Digitais) do SAP Center for Business Insight em colaboração com a Oxford Economics, identificou os desafios, as oportunidades, o valor e as principais tecnologias que movem a transformação digital.

Os achados analisaram especificamente o desempenho dos “líderes digitais” – aqueles que estão conectando pessoas, coisas e empresas de maneira mais inteligente e eficaz, criando mudanças incríveis mais rapidamente que seus rivais menos avançados.

Depois de analisar os dados, é surpreendente constatar que apenas 3% das cem principais empresas do estudo estão concretizando todo seu potencial por meio da transformação digital.

No entanto, mais notável ainda é que esses líderes têm quatro características fundamentais em comum, independentemente de região, tamanho, estrutura organizacional ou setor de atuação.

Extraímos essas características na esperança de que as demais empresas, que estão nos estágios iniciais da transformação ou enfrentam dificuldades para encontrar o rumo certo, possam adotar esses princípios para alcançar o sucesso.

Por fim, considero essas organizações líderes como  polivalentes, pois administram essa mudança evolutiva e revolucionária e, ao mesmo tempo, estão dispostas a abraçar a inovação – não apenas superficialmente, mas alcançando os aspectos mais centrais de sua atividade principal.

Estas são as quatro características que destacam os líderes dos demais:

Característica nº 1: Eles veem a transformação digital como algo realmente revolucionário
A esmagadora maioria (96%) dos líderes digitais consideram a transformação digital como um objetivo empresarial essencial, que requer uma mentalidade digital unificada em toda a organização. Mas em vez de deixar que cada função mude em seu próprio ritmo, eles preferem fazer com que a organização evolua para ajudar a garantir o sucesso de suas estratégias digitais.

O estudo descobriu que 56% dessas empresas mudam regularmente sua estrutura organizacional, que inclui processos, parceiros, fornecedores e clientes, em comparação com 10% das demais organizações. Além disso, 70% reúnem efetivamente as linhas de negócios por meio de tecnologias e processos interfuncionais.

Ao criar uma base para a transformação, os líderes digitais aumentam ainda mais a distância entre eles e seus concorrentes menos avançados, à medida que inovam modelos de negócios que podem ajudá-los a reduzir os novos riscos e aproveitar as novas oportunidades rapidamente.

Característica nº 2: Os líderes começam a transformação focados nas funções voltadas aos clientes
Embora a maioria das empresas acredite que a tecnologia, o ritmo da mudança e a crescente concorrência global sejam as principais tendências mundiais que afetarão todos os aspectos dos negócios nos próximos anos, os líderes digitais estão ampliando sua atitude mental para considerar a influência do empoderamento do cliente.

Os executivos que ganham força com a revolucionária inovação e transformação do setor são aqueles que vão além das altas apostas do mercado e conseguem proporcionar experiências completas aos clientes.

Na verdade, 92% dos líderes estabeleceram sofisticadas estratégias e processos de transformação digital para impulsionar mudanças renovadoras na satisfação e no engajamento do cliente em comparação com 22% das outras empresas menos maduras. Como resultado, 70% concretizaram um retorno importante ou transformador em consequência desses esforços.

Característica nº 3: Eles criam um ciclo virtuoso de talento digital
Ninguém duvida da acirrada concorrência por talentos qualificados no mercado. Entretanto, para quase três quartos das empresas que demonstram liderança na transformação digital, é mais fácil atrair e reter talentos, pois elas têm chances cinco vezes maiores de aproveitar a digitalização para mudar seus esforços de gestão de talentos.

O impacto desses esforços vai além de capacitar os recrutadores para identificar os melhores candidatos, destacar os fatores de risco e erros de contratação e prever as necessidades de profissionais qualificados no longo prazo.

Quase metade (48%) dos líderes digitais entendem que devem investir fortemente no desenvolvimento de habilidades digitais e tecnologia para impulsionar a receita, reter colaboradores produtivos e criar novos cargos para acompanhar a maturidade digital nos próximos dois anos, em comparação com 30% de todos os executivos entrevistados.

Característica nº 4: Os líderes investem em tecnologia de última geração usando uma arquitetura bimodal
Há alguns anos, Peter Sondergaard, vice-presidente sênior e diretor global de pesquisa da Gartner, observou que os “CIOs não podem transformar suas antigas organizações de TI em startups digitais, mas podem torná-las instituições bimodais.

Entre os CIOs, 45% afirmam contar com um modo operacional rápido e prevemos que 75% das organizações de TI serão bimodais até o fim de 2017.”

Com base nos resultados do estudo do SAP Center for Business Insight, a previsão de Sondergaard estava certa. Os líderes digitais adotam tecnologias avançadas e 72% usam um gêmeo digital da organização de TI convencional para operar de maneira eficiente, sem interrupções, enquanto aprimoram cenários inovadores para vencer os desafios dos negócios e os integram para manterem-se à frente da concorrência. Infelizmente, somente 30% das empresas menos avançadas adotam essa visão.

Essa arquitetura bimodal tem incentivado os líderes digitais a adotar tecnologias incrivelmente voltadas para o futuro. Entre outros achados, o estudo revelou que 50% dessas empresas estão usando inteligência artificial e machine learning, em comparação com 7% de todos os entrevistados.

Elas também lideram a curva de adoção de soluções de Big Data e funções analíticas (94% versus 60%) e a Internet das Coisas (76% versus 52%).

A liderança digital vai além da digitalização pura e simples – ela é uma prática de equilíbrio

A maioria dos executivos entende que a transformação digital é um fator determinante do crescimento da receita, rentabilidade e expansão dos negócios.

No entanto, como os líderes digitais têm provado, as estratégias digitais devem proporcionar equilíbrio entre flexibilidade organizacional, adoção de tecnologia de ponta e mudanças ousadas. Está claro que tal abordagem traz benefícios, pois essas organizações têm constatado aumento na participação de mercado, satisfação dos clientes e engajamento dos colaboradores. Outro aspecto, talvez mais importante ainda, é que elas reportam que jamais alcançaram rentabilidade maior.

Qualquer empresa que busque alcançar os líderes digitais precisa mudar imediatamente a conversa sobre a transformação digital para combater três pecados mortais:

> Parar de investir em projetos isolados, ocultos em uma única organização.

> Parar de tratar a função de TI como capacitador e passar a considerá-la como parceira estratégica.

> Parar de deixar o restante da organização fora dos sucessos digitais que acontecem isoladamente.


Como nosso estudo revela, empresas que tratam a transformação digital como imperativo empresarial generalizado, a ser compartilhado e de conhecimento de todos, serão justamente aquelas que causarão revolução no cenário competitivo e permanecerão à frente de uma economia altamente dinâmica.



 

Nota do editor:
Técnicas de formação de lideres da Transformação Digital, serão abordados no 1º CONGRESSO DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL & ExpoTD, além de um painel exclusivo para discutir sobre RH Digital (pessoas, cultura e processos de atração e retenção de talentos).

Conheça a programação completa no link abaixo:
1º CONGRESSO DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL & ExpoTD


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