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ARTIGO: Por que o futuro pertence às empresas que pensam como ecossistemas?

Ao acompanhar as publicações de um grupo de WhatsApp, sim, ainda existem grupos onde o debate é construtivo e inspirador, percebi algo que ainda resiste ao tempo: o mercado continua segmentando empresas pela área de atuação.


"Indústria fabrica. Varejo vende."


Óbvio, não? Sim. Mas… sempre tem um “mas”, né?


Há décadas, o debate corporativo gira em torno de qual perfil contratar, quem liderar projetos, quem sentar nos conselhos. Até os anos 2000, o especialista era o perfil mais desejado do mercado. Ter alguém com longa experiência e profundo conhecimento no mesmo segmento era o sonho de consumo dos RHs.

Mas o mundo mudou.

Com o avanço da transformação digital, as empresas começaram a perceber que a constância das mudanças exige um tipo de profissional diferente: alguém que não apenas saiba o “quê”, mas que conecte o “porquê” e o “para quê”.


Surge então o profissional Nexialista, aquele que transita entre áreas, conecta visões e transforma informação em integração. Ele entende que, no mundo atual, a especialização sem conexão gera obsolescência, e que a colaboração é o novo diferencial competitivo.


Mas qual o papel das empresas em tempos de transformação?

Toda essa introdução serve para provocar uma reflexão essencial:


O que era regra ontem, hoje já não funciona mais. Os modelos estratégicos que sustentaram o crescimento de empresas no passado já não entregam os mesmos resultados.


Em 2015, quando tive a ideia de construir uma organização que fosse disruptiva o suficiente no seu modelo organizacional para impactar e transformar o status quo do mercado, e ali nasceu o Instituto da Transformação Digital (ITD), realizei uma série de estudos para compreender esse novo contexto, não apenas no campo tecnológico, mas principalmente nas transformações organizacionais e culturais que definiriam o futuro.


Desses estudos nasceu uma frase que se tornou norteadora:

“No futuro, não vai mais existir empresas divididas por categorias. Todas serão empresas digitais, atuando em vários segmentos e em todos os estágios do negócio (produção, distribuição, vendas e atendimento).”

Hoje, essa previsão é realidade.


💡A Magalu deixou de ser uma rede de varejo para se tornar um verdadeiro ecossistema de negócios.


💡A Ambev, com seu hub de inovação BEES, construiu um ecossistema robusto e interconectado, unindo indústria, varejo, dados e relacionamento com o mercado.


🔍O que isso significa para empresas tradicionais?


Na prática, significa romper com o modelo “indústria fabrica e varejo vende” e adotar uma mentalidade de ecossistema, onde o valor está nas conexões entre pessoas, processos e tecnologias.

Esse movimento começa por dentro:


1) Reveja o perfil das contratações:

Pare de buscar apenas especialistas com experiência no seu setor. No futuro, todas as empresas serão digitais, e o diferencial será a capacidade de adaptação e conexão, não apenas a especialização.


2) Equilibre especialistas e nexialistas:

Os especialistas continuarão sendo fundamentais, mas precisam trabalhar lado a lado com nexialistas que trazem uma visão transversal e sistêmica.


3) Reinvente o modelo organizacional:

Estruturas verticalizadas e departamentalizadas já não dão conta da velocidade e complexidade do mundo atual. A colaboração entre áreas é o novo motor da inovação.


O verdadeiro desafio da transformação digital


Muitos projetos de transformação ainda falham porque priorizam apenas a digitalização de processos e negligenciam a transformação organizacional e humana. 


Mas o futuro exige algo maior: 

"empresas capazes de pensar como ecossistemas vivos, que aprendem, se adaptam e evoluem continuamente."

Porque, no fim das contas, o sucesso no Mundo CAOS de Contradição, Ansiedade coletiva, Obsolescência acelerada e Escassez/saturação não virá de quem domina um setor, mas de quem conecta todos eles.


Dicas práticas:

1️⃣ "Contrate mentes curiosas, não só especialistas."

2️⃣ "Misture Nexialistas e Especialistas, é onde a mágica acontece."

3️⃣ "Transforme estruturas engessadas em redes colaborativas."

 🌎 O futuro pertence a quem conecta, integra e transforma.

Quer entender como navegar no Mundo CAOS?


🔗 Acesse o Manifesto completo:


💡Autor: 

Paulo Kendzerski é Nexialista, criador do conceito “Mundo CAOS” (*), Presidente do Instituto da Transformação Digital e CEO da Q-PRO. Atua como palestrante e conselheiro de inovação, ajudando líderes e organizações a navegar com lucidez em tempos de disrupção extrema.


Autor dos livros “Web Marketing e Comunicação Digital” (2 edições: 2005 e 2009) e "Framework de Transformação Digital" (2025),


(*)  conceito Mundo CAOS, um novo modelo de leitura do cenário global voltado à liderança estratégica em tempos de contradições extremas, ansiedade coletiva, obsolescência acelerada, saturação de informações e escassez de tempo, atenção, talentos e recursos.


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