Jamile Lima
- Instituto da Transformação Digital
- 28 de set.
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de set.
categoria: PROFISSIONAL TRANSFORMADOR DO EMPREENDEDORISMO

Jamile Lima é uma baiana, que vive no sul e é a primeira pessoa com TDAH e dislexia a conquistar o bacharelado em Letras/Libras pela UFSC, especialista em Empreendedorismo e Negócios Sociais Mestranda em Gestão do Conhecimento/ UFSC.
Minha trajetória é de resistência e luta por inclusão, acessibilidade e valorização das pessoas negras no mercado de trabalho.
Como intérprete de Libras e empreendedora social, busca transformar realidades e fortalecer a presença negra em diversos espaços. CEOda Interpres, primeira empresa de tradução e interpretação de Libras afrocentrada em Santa Catarina e acredita que a mudança começa quando ocupamos os lugares que sempre nos foram negados.
REALIZAÇÕES / ACHIEVEMENTS / LOGROS
Fundação da Interpres, primeira empresa afroncentra de Tradução e Interpretação de Libras que tem como proposta conectar mundos e pessoas e a valorização de profissionais negros no mercado de de trabalho.
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Eu mereço ser votada para o prêmio Empreendedora Transformadora no Digital Transformation Awards 2025, promovido pelo ITD, porque minha trajetória é uma verdadeira expressão de resistência, superação e luta pela transformação social.
Como uma baiana que se orgulha de suas raízes, fui a primeira pessoa com TDAH e dislexia a conquistar o bacharelado em Letras/Libras pela UFSC, desafiando as limitações impostas por uma sociedade que muitas vezes vê a diversidade como uma barreira e não como uma potência.
Minha missão é promover a inclusão e a acessibilidade, com um olhar atento para a comunidade surda, que constantemente luta para ter seus direitos reconhecidos e garantidos.
Acredito que a mudança real acontece quando somos protagonistas da nossa própria história. Por isso, criei a Interpres, a primeira empresa de tradução e interpretação de Libras, para ocupar espaços estratégicos e trazer uma nova perspectiva para a inclusão das pessoas surdas, além de valorizar e fortalecer a presença de pessoas negras no mercado de trabalho.
O que faço não é apenas um trabalho, é uma missão de vida. Cada passo dado é para garantir que a nossa voz seja ouvida, que o nosso protagonismo seja reconhecido e que, finalmente, possamos ocupar os lugares que sempre nos foram negados. Esse prêmio não é só um reconhecimento do meu esforço, mas também de todas as mulheres negras, surdas e neuro divergentes que, como eu, estão escrevendo novas histórias e transformando realidades.
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